2012 – Convite para Palestra e Formação (6 horas): Arte e Psicologia como habitats transdisciplinares: ‘...sub’incipiens’ (I, II e III) – a 13 de Janeiro, no Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares (I.S.E.I.T.) / Viseu – Instituto Piaget, Campus Universitário de Viseu.

Sumário: “A incidência transdisciplinar das diferentes áreas – Arte, Psicologia, Ciências Médicas e Tecnológicas – com ocorrência na visão artística, procura através do despersonalizar/edificar do sujeito em progressiva mutação, através da praxis, processo e técnica, deambular para um campo de perspectivas onde o corporal projecta tenções phýsis-aisthetik-psychikós. Fragilidades que o avanço tecnológico nas suas diferentes vertentes – intervenções cirúrgicas, químicas, manipulações genéticas, biomédicas, nanotecnologicas, etc –, questionam sobre se o tecnológico não acabará por se sobrepor ao biológico. Revelações que nos direccionam para o vazio do sujeito (Lacan), e o ensejo crescente que a integração do objecto no corpo comuta como elemento transitivo (Winnicott) estruturante.”

(Comunicação 2012, Sá Cabral)

2011 - Convite para apresentação de Palestra (2 horas): Art, innovation and health. Art of the future? How do we use our right brains? – a 7 de Janeiro de 2011 – Conference Camp: Innovation in health: What actually is innovation?; Ethics and values in relation to well being...; Well being issues for 2050..., pelo INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e produtos de Saúde, I. P. Congresso Internacional a 5, 6, 7 e 8 de Janeiro de 2011, no York House Lisbon Hotel, Lisboa, Portugal. Sessão de trabalho regulada pelo Doutor Rui Loureiro e pela Doutora Susana Parente – Porta-voz para a Industria Farmacêutica – INFARMED.

2010 – Participação no Evento POP UP LISBOA 2010, com o Projecto/Instalação: INLAE – VENEREM HIC IACET (anterior ao ensaio ‘O estupro de Átropos' do autor. O texto aqui apresentado não procura explicar a obra, apenas reverte para um estado/pensamento).

Resumo: ‘O estupro de Átropos’ narra a historia (ficção do autor) da inflexibilidade do destino na afinidade complexa (Psyché) das pulsões entre dois seres. Lugar onde o amor que impetra por ensejos incessantes de alacridade e gáudio, se vê trespassado numa irreversível execução encetada por Átropos. Um infortúnio inato no desdobrar inexorável da experiencia decessa (Thánatos), que acusa o antagonismo à tensão imposta pelo estóico desejo (Eros) de ambos, a um singular perecer como arquétipo, puro (Platonicus).

(Ensaio 2010, Sá Cabral)

2010 – Comunicação I Congresso Internacional CSO’2010, Lisboa 27 e 28 Março, no Auditório da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Moderador: João Paulo Queiroz
Autor: Vasco J. Cabral de Sá
Título:"Na premência da norma: quimera aisthetés."

Resumo: O belo no indivíduo, é decretado pelo tecido ou pela carne de que é constituído. A imagem dada à beleza prefigura uma miscigenação presente e futura, onde intenções indiciam rupturas com a (id)entidade. Configurações que repõem no sujeito, novos desígnios no desejo do belo, do outro.

(Artigo 2010, Sá Cabral)

2010 – Comunicação I Congresso Internacional CSO’2010, Lisboa 27 e 28 Março, no Auditório da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Moderador: Luís Jorge Gonçalves
Autor: Clara Gomes - fala sobre a obra de Sá Cabral (Vasco J. Cabral de Sá)
Título:"Desabitando o corpo nas suas entranhas."

Resumo: Este artigo pretende reflectir sobre o trabalho de Sá Cabral, mais concretamente sobre as suas obras em aço inoxidável. Usando aço e entranhas humanas, como placenta e cordão umbilical, numa antítese entre os materiais e os sentimentos por eles invocados, o artista/investigador debruça-se sobre a questão do trauma da nascença e da procura do Outro através das alterações operadas no corpo pela arte, pela ciência e pela medicina. Uma abordagem freudiana entre o aço do bisturi e as mutações da carne.

(Artigo 2010, Clara Gomes)

2009 – Participação no Evento Apartamentos, realizado no Pavilhão 28 – Espaço Cultural inserido no Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, com o Projecto/Instalação: DIVINUS DEITATE

“...uma catarse, que denota a homogeneidade entre práticas ritualistas e suplícios corporais, como transeuntes naturais na história da humanidade. Habitats nauseantes, cujo expediente máximo brota da imagem do corpo em agonia de Cristo crucificado. Prótese-adorno, de intencionalidade transcendental, outorgada à intersticial propaganda dogmática da doutrina católica, como escopo ostensivo de dor versus libertação. Singular realização, onde a distensão física provocada pela unidade, traduz uma intenção fundamentalmente simbólica, no perecimento humano.“

(Ensaio 2009, Sá Cabral)

2009 – Participação no Evento Apartamentos, realizado no Pavilhão 28 – Espaço Cultural inserido no Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, com o Projecto/Instalação: GALACTOPHAGEÍN I & II

“...incitador do desejo, do erotismo, do velado e do proibido, o peito, por aposição não é mais do que uma alusão por excelência à maternidade. Objecto libidinoso e portador nutrício primordial, ele cumula em toda a sua simbologia, o peso de ser o primeiro objecto (Freud). Zona de gozo erógeno-alimentício, responsável e determinante nas relações pessoais e interpessoais.“

(Ensaio 2009, Sá Cabral)

2009 – Participação no Evento Apartamentos, realizado no Pavilhão 28 – Espaço Cultural inserido no Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, com o Projecto/Instalação: 'never enough...'

“Perdido para sempre na sua intenção, o sujeito, é como que um ser inacabado, que impossibilitado de regresar à unidade que antecede o nascimento, vive no amago de uma nostalgia de plenitude. Um vazio intrínsecamente estruturado no desejo. Desejo que, segundo Lacan, não é mais do que o desejo do outro. Motivo que reflete a procura incessante por ideais de identificação e, ou de superação.(...)“

(Ensaio 2004, Sá Cabral)

2007 – Convite para Palestra (03 de Março): arte versus intervenção corporal, no Curso de Formação : “Práticas em Psicologia Clínica: actuações, intervenções e psicoterapia de orientação cognitivo-comportamental”; leccionado pela Prof.ª Doutora Fátima Feliciano.

2004 – Participação no Evento La piel – BAC: Barcelona Arte Contemporáneo;, Exposição Internacional, V Edição,realizado no CCCB: Centro Cultural Contemporáneo de Barcelona, em Barcelona (Espanha), com o Projecto/Instalação: 'never enough...'

“Perdido para sempre na sua intenção, o sujeito, é como que um ser inacabado, que impossibilitado de regresar à unidade que antecede o nascimento, vive no amago de uma nostalgia de plenitude. Um vazio intrínsecamente estruturado no desejo. Desejo que, segundo Lacan, não é mais do que o desejo do outro. Motivo que reflete a procura incessante por ideais de identificação e, ou de superação. (...)“

(Ensaio 2004, Sá Cabral)

2003 – Participação no Evento Los Miedos – BAC: Barcelona Arte Contemporáneo;, Exposição Internacional, V Edição,realizado no CCCB: Centro Cultural Contemporáneo de Barcelona, em Barcelona (Espanha), com o Projecto/Instalação: 'made in...'

“...é o conceber e desenhar um novo campo social onde pessoas actuam adquirindo novas funções e significados. Esta nova ergonomia não é só uma questão de design de interfaces, de estilos e modas, mas a lógica de acoplamento e funcionamento do homem dentro do seu entorno. O corpo humano converte-se num campo de experimentação – não só no campo da genética – um lugar onde a humanidade e a tecnologia forjam uma nova e poderosa relação. Construímo-nos ou modelamo-nos a nós mesmos de igual forma que construímos chips ou sistemas políticos. Um sujeito como uma rede híbrida, onde o corpo é, por tanto, um computador de carne que se programa para que responda às necessidades dos níveis superiores do sistema.. (...)”

(Ensaio 2003, Sá Cabral)

2002 – Participação no Evento Aterrizaje forzoso – BAC: Barcelona Arte Contemporáneo;, Exposição Internacional, III Edição,realizado no CCCB: Centro Cultural Contemporáneo de Barcelona, em Barcelona (Espanha), com o Projecto/Instalação: 'Brokenhearted lovers'

“O surgir da entrada na vida, revela em simultâneo o nascimento biológico e o passo à condição de adulto. O nascimento é a primeira etapa no caminho de vida de um organismo inacabado. Observa-se o ser Incompleto, tanto na estrutura fisiológica como no carácter da tendência confrontada com o instinto. Tal é o fundamento biológico do desígnio humano, assim como o da intersubjectividade cuja primeira estrutura é a relação dual, mãe-filho. Esta conexão acontece como uma necessidade intrínseca e vital no sustentar de uma união estreita, após a separação física, como apêndice da vida intrauterina. Com o rito do corte do cordão umbilical, decurso final na separação física, damos inicio à ruptura dessa profunda vinculação, como uma ferida sem remédio que caracteriza o destino inteiro. Origem e âmago de um desejo de fusão jamais saciado, pela angustia ao sentimento de ausência da figura amada. (...)”

(Ensaio 2001, Sá Cabral)